Iarley conhece de perto toda a força do Boca Juniors-ARG no futebol sul-americano. Depois de assombrar os hermanos pelo Paysandu, o atacante foi contratado pelos xeneizes, conquistando um título mundial, um argentino e um vice da Taça Libertadores. Mas, seis anos depois de deixar a Bombonera, o veterano goleador acredita que, em 2010, o clube teria pouco sucesso se disputasse o maior torneio das Américas.
- O Boca não está na Libertadores porque não mereceu. A instituição passa por um momento ruim na administração e em tudo. O clube é papão com rótulo passado. Esse ano, se disputa, não chega nem por camisa – afirmou.
Apesar de estar em alta no clube, Iarley optou por deixar o Boca depois de não chegar a um acordo financeiro com a diretoria para renovar seu contrato. Uma proposta do Dorados-MEX fez com que o vínculo não fosse prorrogado. Em 2005, ele retornou ao Brasil para jogar pelo Internacional, conquistando a Libertadores e o Mundial de 2006.
O atacante acredita que a disciplina tática foi a grande lição que tirou do clube argentino. Entretanto, vê os jogadores brasileiro em evolução nesse quesito.
- O que aprendi no Boca é essa ganhar de vencer e ser taticamente mais disciplinado. De uns três anos para cá, o brasileiro está mais disciplinado. Em geral, o futebol é o mesmo. Se você não estiver bem taticamente, não ganha – completou.
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